Ed. Especial

Com muito carinho!!


IMPORTANTE:
A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A FAMÍLIA NO CONTEXTO DO PERÍODO DE PANDEMIA

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, por unanimidade, no dia 28 de abril de 2020, as diretrizes para orientar escolas da educação básica e instituições de ensino superior durante a pandemia do coronavírus. Os 21 conselheiros votaram, em plenário virtual, um documento que traz orientações e sugestões para todas as etapas de ensino, da educação infantil à superior. O parecer foi elaborado com a colaboração do Ministério da Educação (MEC). As atividades pedagógicas não presenciais aplicam-se aos alunos de todos os níveis, etapas e modalidades educacionais, portanto, extensivas àqueles submetidos a regimes especiais de ensino, entre os quais, os que apresentam altas habilidades/superdotação, deficiência e Transtorno do Espectro Autista, atendidos pela modalidade de Educação Especial.

As atividades pedagógicas não presenciais mediadas ou não por tecnologia de informação e comunicação, adotarão medidas de acessibilidade para os seus alunos que tenham acompanhamento por profissionais habilitados e vinculados à escola.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve ser garantido no período de emergência, por meio colaborativo mobilizado e orientado por professores regentes, professores especializados, em articulação com as famílias para a organização das atividades pedagógicas não presenciais a serem realizadas.

Os professores do AEE atuarão com os professores regentes em rede, articulados com a equipe escolar, desempenhando suas funções na adequação de materiais, provimento de orientações específicas às famílias e apoios necessários. Eles também deverão dar suporte às escolas na elaboração de planos de estudo individualizados, segundo a singularidade dos alunos, a serem disponibilizados e articulados com as famílias.

Importante ressaltar que as atividades pedagógicas não presenciais devem incluir os estudantes com deficiência, transtorno de espectro autista e altas habilidades/superdotação. Devem ser adotadas medidas de acessibilidade, com organização e regulação definidas por estados e municípios, mas existem outros cuidados a serem observados, principalmente quanto à mediação.

Algumas situações requerem ações mais específicas por parte da instituição escolar, como nos casos de acessibilidade sociolinguística aos estudantes surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras), acessibilidade à comunicação e informação para os estudantes com deficiência visual e surdocegueira no uso de códigos e linguagens específicas, entre outros recursos que atendam àqueles que apresentem comprometimentos nas áreas de comunicação e interação.

Junto às atividades, deve ser assegurado o trabalho colaborativo, que envolve parceria entre profissionais especializados e professores regentes, para desempenhar suas funções na adequação de materiais, além de dar orientações e apoios necessários aos pais e responsáveis nas atividades online.

Nesses tempos de pandemia sabemos das dificuldades das famílias, ressaltando as mães/mulheres, que por meio dos desabafos e pedidos de ajuda de mulheres quem têm filhos/as público-alvo da Educação Especial. Elas relatam não terem tempo para nada, sentem falta do apoio da escola (e do período que os filhos passavam lá para que elas tivessem algum tempo), muitas estão conciliando trabalho, home office e o cuidado com as atividades escolares remotas dos filhos, muitas terapias estão suspensas e algumas mães têm arriscado fazê-las "EaD" (Educação a Distância). E o cuidado que já sabemos ser uma responsabilidade imputada à maioria das mulheres, tem se tornado sufocante para muitas delas.” (Prof.ª Drª Maria Teresa Égler Mantoan).

um tempo), Como a atenção é redobrada para cada aluno, os educadores devem dar suporte às escolas, que levem em conta a situação de cada estudante e, principalmente, às famílias que são, sempre, parte importante do processo. 

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